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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Voz e Representação Imagética


A Ópera, arte que envolve Música e Teatro em uma mesma performance, surgiu em Florença, na Itália, em meados do século XVI. Desde o início, explorou as qualidades expressivas da voz humana para construir uma representação das personagens envolvidas no Drama.

As vozes dos cantores são classificadas de acordo com as suas características de extensão (registro agudo ou grave), timbre e virtuosismo. Uma maneira simples de realizar esta classificação seria:

· Sopranos: Voz feminina, de registro agudo, normalmente de caráter leve e grande virtuosismo.
· Contralto: Voz feminina, de registro grave, com timbre mais encorpado ou escuro.
· Tenor: Voz masculina, de registro agudo, timbre variável entre leve e mais incisivo.
· Baixo: Voz masculina, de registro grave, timbre escuro e pesado, sem muitas possibilidades virtuosísticas.

Desde o início da produção operística, a classificação vocal é utilizada pelos compositores para definir os tipos específicos de papéis que os cantores assumirão no drama. Para ilustrar como esta classificação colabora na construção da representação dos personagens, vamos analisar alguns trechos da ópera “A Flauta Mágica” de Mozart.

Esta ópera é construída a partir de uma lenda maçônica. A partir da trama, o compositor exprime diversos ensinamentos da maçonaria, tais como a virtude, o amor e o companheirismo. Em nossa análise, destacamos alguns trechos executados pelos seguintes personagens:

1. Rainha da Noite: a vilã da história, que busca vingança contra o pai de sua filha.
2. Pamina: a mocinha, filha da rainha, levada ao palácio de seu pai para fugir da influência nociva de sua mãe.
3. Tamino: o herói, que apaixona-se pela filha da rainha e propõe inicialmente salvá-la do rapto de seu pai.
4. Sarastro: o pai de Pamina, lorde místico, que durante toda a obra representa a experiência e a segurança dos ensinamentos maçônicos.

Agora vamos ver se você consegue adivinhar quem é quem! Escute os quatro trechos abaixo e tente identificar qual personagem, entre os descritos acima, está cantando em cada um deles. Quais as características da voz de cada um que fizeram você chegar a estas conclusões? Como você classificaria a voz de cada um deles, a partir das características explicitadas no texto?

Trecho 1



Trecho 2



Trecho 3



Trecho 4

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Sons e Imagens


Richard Wagner, compositor europeu do século XIX, explorou a relação entre elementos sonoros e visuais, criando uma nova forma de Ópera, que denominou de Drama Musical. Neste drama, os sons e as imagens são cuidadosamente estudados para transmitir, com a maior precisão possível, uma determinada mensagem referente à estória que está sendo contada.


Mas como o som interfere na nossa percepção de uma determinada imagem? Como a Música pode ser utilizada para reforçar ou arrefecer uma determinada reperesentação da imagem visual?


Experimente assistir aos dois vídeos abaixo:








Como você percebeu cada uma das cenas? Que influência a trilha sonora teve na sua percepção? Gostaríamos de saber a sua opinião sobre o assunto.

domingo, 9 de dezembro de 2007

O que o Som é capaz de representar?



No final do século XIX, o filósofo e esteta Eduard Hanslick lançou o livro “Do Belo Musical”. Entre as hipóteses defendidas pelo autor, a principal atestava que a música não era capaz de produzir idéias extra-musicais.

Esta posição entrava em confronto com os principais compositores europeus que atuavam naquele momento e que, a partir da classificação dada pelos livros de História da Música, poderiam ser enquadrados no movimento denominado Romantismo, cujo principal objetivo era utilizar a Música para transmitir os mais nobres sentimentos.

Os artistas que estavam de acordo com as posições de Hanslick, passaram a denominar suas composições de ¨música pura¨, ou seja, suas aquelas que pretendiam transmitir meramente idéias musicais. Por outro lado, os partidários da chamada “música programática” continuaram a compor obras que buscavam traduzir sentimentos, paisagens, imagens e até mesmo livros através dos sons.

No século XX, a semiologia dedica parte de seus estudos a tentar compreender como os significados extra-musicais são atribuídos às obras de arte sonoras. Nesse sentido, muitas discussões têm envolvido os compositores, educadores e psicólogos no sentido de determinar até que ponto as impressões musicais são inerentes ao fenômeno sonoro ou determinadas pelo contexto cultural a que os ouvintes pertenceriam.

Keith Swanwick, educador musical contemporâneo, em sua obra denominada “Conhecimento Musical”, defende que uma música não é capaz de transmitir idéias não-musicais de forma precisa. No entanto, algumas respostas à exposição sonora podem ser verificadas, a partir de determinadas sensações decorrentes dos elementos empregados na construção de uma obra musical.
Assim, independentemente da precisão de interpretação, podemos observar que os sons podem transmitir sensações que estariam agrupadas entre os extremos descritos abaixo:
ATIVA --------------------------------------- PASSIVA
VARIADA ----------------------------------- REPETITIVA
ESCURA ------------------------------------ CLARA
PEQUENA ---------------------------------- GRANDE
BOA ----------------------------------------- MÁ
SIMPLES ----------------------------------- COMPLEXA
ESPESSA ------------------------------------- FINA

Gostaríamos de saber a sua opinião a respeito deste tema através de uma pequena experiência com os trechos musicais disponíveis em nosso blog. Para isto, você deve responder às perguntas abaixo após apreciar estes trechos e colocar sua opinião sincera como um comentário:

Trecho 1



Trecho 2



1. Que tipo de sentimento, idéia ou imagem o trecho transmite a você?
2. Como você classificaria a música ouvida a partir das categorias propostas por Swanwick?
3. Que tipos de sons são utilizados na música? Como você descreveria estes sons?
4. Existe alguma relação entre a sua interpretação da música e os tipos de sons empregados? Qual seria esta relação?

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

COMO A MÍDIA MANIPULA AS INFORMAÇÕES

Leiam o texto A INVENÇÃO DA CRISE de Marilena Chauí publicado em http://www.templodebaco.blogspot.com/ e reflitam sobre como a Mídia pode manipular as informações e ser tendenciosa.
Enquanto educadores que somos devemos estar atentos e ter um olhar crítico em relação as notícias que são veiculadas através das diferentes mídias.

Fiquem de olho!


A INVENÇÃO DA CRISE - Marilena Chauí

Era o fim da tarde. Estava num hotel-fazenda com meus netos e resolvemos ver jogos do PAN-2007. Liguei a televisão e "caí" num canal que exibia um incêndio de imensas proporções enquanto a voz de um locutor dizia: "o governo matou 200 pessoas!". Fiquei estarrecida e minha primeira reação foi típica de sul-americana dos anos 1960: "Meu Deus! É como o La Moneda e Allende! Lula deve estar cercado no Palácio do Planalto, há um golpe de Estado e já houve 200 mortes! Que vamos fazer?". Mas enquanto meu pensamento tomava essa direção, a imagem na tela mudou. Apareceu um locutor que bradava: "Mais um crime do apagão aéreo! O avião da TAM não tinha condições para pousar em Congonhas porque a pista não está pronta e porque não há espaço para manobra! Mais um crime do governo!".
(Leia o texto na integra acessando o link http://www.templodebaco.blogspot.com/)

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Auto-retrato


Esse é meu auto-retrato. Trabalho realizado na sala de aula da pós-graduação em Educação, disciplina Mídias e educação.